FONTE - REVISTA OBOÉ

À luz da filosofia da história, que tem como foco interpretrar os fatos, não no sentido meramente cronológico, num contexto tempo e espaço, mas, certamente, voltada para a dinâmica dos movimentos culturais da humanidade, de um País, de uma Região, devemos entender a criação das Academias, como um acontecimento marcante para essa mesma humanidade como sinal inequívoco do seu progresso e na afeição das suas tradições culturais.

A Academia Limoeirense de Letras, que teve a sua instalação oficial em 16 de março de 2001, segundo os seus fundadores " repousa em propiciar um apóio mais efetivo ao desenvolvimento do culto às letras, no Município de Limoeiro do Norte, Região Jaguaribana e à formação de novos expoentes, como uma reserva de valores para o futuro ".

Essa Academia de Letras foi semeada sob os auspícios do Rotary Club Limoeiro, quando, então, o rotariano e escritor – Francisco Irajá Pinheiro visualizou a idéia , cabendo ao Presidente dessa célula rotária, no Ano de 2000/2001 – João Vianey Craveiro Holanda abraçar esse ideário cultural e ser implementada pelo sociólogo – Marcelino de Castro Queiroz Serra.

Nesse afã tão próprio da gente dessa terra, A Academia Limoeirense de Letras é fruto, certamente, do idealismo e do trabalho dos filhos da Princesa do Jaguaribe, terra generosa para os seus filhos e os que a procuram, unidos : intelectuais de escol visando elevar o nome da terra limoeirense, cantar suas suas riquezas naturais e expandir a sua cultura além fronteiras do Vale do Jaguaribe.

Entre o universo desses intelectuais da terra dos jaguares, podemos destacar alguns poucos entre os muitos : Dr.: Aécio de Castro, beletrista e ilustre limoeirense, seu primeiro presidente; Prof. Tarcísio Pinheiro, brilhante mestre de Literatura; Mons. João Olímpio Castelo Branco, culto sacerdote, orientador espiritual de muitas gerações; Padre Francisco de Assis Pitombeira, exemplar rotariano e propulsor da educação da juventude jaguaribana, como diretor eterno do Ginásio Pe. Anchieta; Francisco Irajá Pinheiro, rotariano de primeira linha, poeta e escritor; Prof. Pergentino Nunes; José Expedito de Sousa Araújo, singular figura humana, sempre devotada à causa cultural do Vale do Jaguaribe e tantos outros que seria impossível elencá-los no presente

Como reflexão final, o foco desse laboratório de Cultura, a Academia Limoeirense de Letras, é ter a missão precípua de materializar " a grande política de espírito " em defesa das tradições de civilidade e na orientação das múltiplas atividades da terra dos jaguares, exigindo ser compreendida, na expressão das suas atividades criadoras, como uma força de reconhecimento e estímulo, a qual acolherá em seu seio seres elevados, de todos os credos e filosofias, sempre que comprometidos e vocacionados para a Cultura.A sua missão maior se destina,na nobreza do seu papel histórico, a cultuar o nosso idioma, a memória das gerações dessa terra e os eternos valores da gente jaguaribana. O sucesso presente dessa Academia de Letras se perpetuará no futuro, pois, está alicerçada na vocação cultural dessa plaga nordestina, desde os seus primórdios, noutras palavras : " direitos inabaláveis à gloria dos dias de amanhã, direitos reservados aos homens de fé ", segundo Dom Hélder Câmara, cearense de monta, prelado dos mais prestigiados do Brasi